O Padroeiro dos coroinhas é o mártir São Tarcísio.

"Tarcísio nasceu em Roma, por volta do ano 245.Antes de completar 7 anos, perdeu o pai e a mãe. Foi, então, adotado por uma família que morava próximo a sua casa. Era tratado como filho, porém tudo isso não o fez esquecer a irreparável perda de seus pais.
Certo dia, Tarcísio ficou sabendo que os cristãos se encontravam escondidos nas catacumbas para rezarem e agradecer a presença de Cristo no meio deles. Tarcísio em conversa com sua mãe adotiva, descobriu que também podia ser cristão, e exultou de contentamento ao saber. Parecia que algo lhe tivesse tocado o coração. A partir daquele dia, não quis mais perambular pelas ruas. Passou a ter um comportamento exemplar. Gostava imensamente de ouvir os exemplos de fé e heroísmo oferecidos pelos cristãos. Isso ajudava a crescer o seu amor por Jesus. No dia seguinte ao batismo, Tarcísio voltou à catacumba para receber a Santa Comunhão. Não tinha palavras para exprimir sua alegria. Ele seria alimentado pelo pão dos anjos, na certeza de que nada poderia separá-lo do amor de Cristo, nem mesmo a dureza da perseguição que estava se desencadeando sobre os cristãos. Tarcísio participou da missa pela primeira vez.
Na noite daquele dia, em que o edito foi proclamado, o papa Sisto II convocou os cristãos para se dirigirem às catacumbas e, assim, proferiu que muitos haviam sido presos e levados para a escuridão dos cárceres, mas que precisava de alguém para levar o pão do céu até eles. Perguntava a todos quem se dispunha a levar, Tarcísio com sua inocência gritou que faria o sacrifício. Mas o papa Sisto II questionou o fato de ele ser uma criança, porém Tarcísio argumentou que exatamente por ser uma criança, não seria visto, e isto convenceu o papa entregando uma teca a Tarcísio. Era uma prova de amor a Jesus e aos irmãos encarcerados, Tarcísio era agora, um apóstolo da caridade.
Certo dia Tarcísio recebeu a incubência de levar o Cristo eucarístico aos presos do cárcere que ficava no centro da cidade. Enquanto ia andando, levando Jesus Cristo sobre o peito, não se cansava de rezar. No caminho alguns pagãos viram que Tarcísio segurava uma pequena caixa sobre o peito e exigiram que lhes mostrasse o que estava carregando. Usaram de toda a violência contra ele e apedrejaram-no. Temendo que as hóstias consagradas fossem profanadas, ele, apesar de toda luta, conseguiu comungá-las. Rezando a Cristo, a quem amava de todo o coração, caiu sangrando no chão. Um oficial romano, vendo aquele linchamento brutal, correu para salvar a vítima. Ajoelhou-se, ergueu a cabeça ensanguentada e do ferido e reconheceu Tarcísio. Tomou o pequeno em seus braços, e o levou às catacumbas onde se encontravam outros cristãos, mas Tarcísio morreu nos braços do oficial romano.
Os cristãos reunidos receberam com grande comoção o corpo de Tarcísio. E ali mesmo celebraram a eucaristia, junto ao mártir da eucaristia. Conta-se que duas lágrimas desceram da face do santo Padre o Papa Sisto II que, ajoelhado, venerava o inocente mártir."
São Tarcísio, rogai por nós!
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